27.3.12

Quando uma pessoa normal fala em morte, ela está se referindo à morte biológica. Quando um mestre zen fala em morte, ele está se referindo à morte metafórica. Jesus não era uma pessoa normal. Jesus pregava a morte metafórica. Quando ele dizia que a felicidade só existe depois da morte, ele propunha que abandonássemos esta vida. Que a trocássemos por outra, melhor. Mas os idiotas pensam que Jesus era um imbecil, e que estava pregando a morte biológica. Nada disso! O que Jesus pregava — em verdade, em verdade — era a morte do apego, da inveja, do ciúme, do ódio e da cobiça. Olhai os lírios do campo e os pássaros do céu — ele dizia. Mas os idiotas jamais olham para o céu. E acham que as asas foram feitas para guardar dinheiro e proteger as posses... Os idiotas jamais entrarão no Reino de Deus.


O caminho do Céu é sinuoso. Quem pensa que é uma reta — se perdeu.


Eu não escrevo para o futuro: eu escrevo do futuro. Porque hoje já é futuro — mas muitas pessoas ainda estão no passado. Por isso não me compreendem. Minha linguagem, embora refinada, é bastante simples. Eu uso metáforas e parábolas para facilitar o entendimento daquilo que eu digo. O fato de muitas pessoas não me compreenderem (inclusive da minha família) não quer dizer que eu esteja errado — nem elas. Apenas não estamos no mesmo tempo. A compreensão de um texto pode demorar muito. Veja, por exemplo, o caso de Jesus: há dois mil anos ele disse coisas maravilhosas que ainda não são compreendidas. Então, por que eu — que em certos aspectos sou bem menos capaz do que Jesus — teria que ser sempre compreendido naquilo que escrevo?


Exatamente por ser única, a realidade tem que ser múltipla.


Nas relações de amor, a traição nada mais é do que um exercício da liberdade. Mas o que é traição? Qual é o meu, o teu, o dele, o nosso conceito de traição? Essa coisa só acontece em relações fechadas, ciumentas, possessivas. Ou seja, a traição só pode ser chamada de traição se for feita às escondidas. E só se faz às escondidas uma coisa que a sociedade considera errada, feia, suja e reprovável. Tem tudo a ver com sexo. Porque nascemos numa sociedade que valoriza demais o sexo, e penaliza ferozmente o sexo livre. A sociedade aplaude a monogamia, mesmo sabendo que esta é a principal causa da impotência e do tédio entre os casais. Portanto, para ser feliz, ou você faz tudo às claras, livremente — ou não faz.


Eu adoro o pico. Aqui tem pouquíssima concorrência.


Jesus é meu Mestre absoluto. E eu jamais teria coragem de pedir dinheiro a meu Mestre. Aliás, até hoje, na história da humanidade, nenhum discípulo que se preze pediu dinheiro a seu mestre. Portanto, não vou incomodar Jesus com essas coisas tão banais. Que Ele fique quietinho lá no seu canto, que eu cuido aqui dos meus negócios. Além do mais, não terceirizo as minhas glórias. Nem os meus fracassos.


Eu não vejo o cotidiano: eu vejo a eternidade.




Não adianta jurar por Deus e fazer figa. Deus vê a figa, antes de ouvir o juramento.


É melhor que o nosso amor seja brilhante, escandaloso e carregado de energia, forte, louco e livre como um relâmpago — ainda que seja breve, ainda que dure pouco — do que ser apenas o reflexo assustado de uma vela acesa pela metade, fraquinha, quase apagando, tremeluzindo em desespero por toda a eternidade...


Nas relações de amor, a eternidade é um exagero.


A Teoria do Livre Arbítrio é uma criativa e belíssima invenção. Ajuda muito nas horas em que o raciocínio não cabe. Uma teoria panaceia, que alguém, contraditoriamente, inventou para justificar as incoerências da Teoria do Destino — esta também uma teoria logicamente insustentável. O bom da Teoria do Livre Arbítrio, da forma como está na Bíblia, é que ela permite a todos que nela creem certas arbitrariedades lógicas. Ela nunca deixa o seu defensor na mão. Permite a todos os seus adeptos que elaborem à vontade os seus próprios conceitos a respeito do que ela mesma significa, numa cadeia interminável de explicações que, rigorosamente, nada explicam. Entretanto, apesar desse absurdo formal estrutural, é uma teoria que tem se sustentando por séculos, e faz muito sucesso entre o público leigo. Merece um estudo mais aprofundado.


Deus só protege aqueles que se salvam.


Do meu Pai eu herdei a razão, e da minha Mãe, as emoções. Meus irmãos só herdaram as casas, os terrenos, as propriedades. Ou seja: eu herdei a loucura — e eles, a insanidade. É justo. É a vida.


Um poeta não se deixa amarrar com cordas. Tem que ser com lenços de seda — e laços de amor.


Porque somos livres, transitória gostosura, eu a ti me entrego todo, como um ponto de luz nos teus olhos de mar e um toque sutil na tua pele de amor. Eu te quero como um risco delicado, um perigo iminente, mas sem excesso de presença. Desse modo, nem meu mundo termina neste aqui, nem você será prisioneira de mim. Não importa se isso dure, nem é preciso que se acabe; não sei se será sempre tão bom (assim), e nem busco certezas absolutas. Mas, como as delícias do agora me bastam — e encantam — até posso dizer que já estou começando a te amar.


A gostosura transitória é muito mais gostosa.


— Você é honesto? — a repórter me pergunta.
— Intelectualmente? Poeticamente? Emocionalmente? Financeiramente? Sexualmente? Administrativamente? Com os amigos, amores, empresas, clientes, sócios? Com Deus, com a Receita Federal, com o Estado, com as leis de trânsito, com as regras da moral, com a religião? Com a família, os empregados, com o mendigo que te pede um real e você diz que não tem? Com a menina feia que você elogiou só por delicadeza? Honesto em que sentido? — eu devolvo a pergunta.

Porque não gosto de responder a perguntas mal formuladas.


Hoje é o dia mais feliz da minha vida.





Ontem não existe mais, e amanhã não existe ainda. Só pode ser hoje!


Por sugestão do meu professor de Lógica, Oswaldo Porchat, comecei a estudar Alan Turing fora da USP. Em seguida, fascinado que fiquei, entrei de cabeça na computação. Sem abandonar a poesia, aprendi várias linguagens, inclusive Cobol, Assembler, Pascal e Fortran. Tudo isso em apenas um ano de dedicação integral. Fui ser programador, e três meses depois era Analista de Sistemas e em seguida, aos 22 anos, promovido a Gerente de Informática numa empresa chamada Protin. Meu salário, impulsionado pela Lógica, decuplicou. E eu continuava na Filosofia — amando a Lógica cada vez mais. Por isso hoje esse meu respeito absoluto pela lógica e pela poesia. Eu respiro lógica e poesia o dia inteiro.


Quando o egoísmo já não nos basta, a gente vira zen.


Eu visito a minha Mãe todos os dias — de manhãzinha. Passo lá no jardim do Paulo meu irmão, peço licença a Deus para colher o espírito da rosa mais bonita, e em seguida vou ao quarto dela, em silêncio. Então, sem acordá-la, cubro-a delicadamente com o espírito da flor e com o Amor que trago em mim.

Todos os dias.


Eu não creio em nada sobrenatural. Se existe — é natural.


Eu prego a desobediência, sim — mas a desobediência amorosa e criativa. A desobediência racional, inteligente, disciplinada. Porque desobediência sem disciplina e sem amor, sem método e sem lógica, é apenas burrice malcomportada.


Toda emoção é produto de um raciocínio.


Hoje eu fiquei brincando com a ideia de Deus e escrevi algumas frases e construí algumas hipóteses. Acabei supondo que Deus não criou o mundo: Deus é o Mundo. Deus é o Universo. Esse conceito de deus me parece bastante sustentável, pois elimina a questão de quem teria criado Deus, na hipótese deste ter criado o Universo, intencionalmente. Minha concepção de Deus é filosófica, não religiosa. Para mim, a sentença Deus existe pode até ser verdadeira, a depender do que chamarmos "deus". Porém, a sentença "Deus criou o Universo" carece de fundamentação. Ainda vou pensar mais a respeito do tema, ainda vou brincar um pouco mais com a ideia de Deus — respeitosamente — e volto depois para contar onde cheguei.

Enquanto a espiritualidade não for matematizável, ela não poderá ser cientificamente defendida. Temos que retirar a espiritualidade do âmbito da religião. Quem deve se ocupar disso, num primeiro momento, é a Filosofia. Enquanto a Teologia mantiver o falso direito de exclusividade sobre o Espírito, não chegaremos a nenhum resultado logicamente aceitável. Porque a Teologia se utiliza de dogmas para elaborar seus conceitos — e dogmas são totalmente inaceitáveis pela Ciência. A Ciência constrói seus postulados com base em evidências quantificáveis, verificáveis. Mesmo quando a Ciência trabalha com hipóteses, estas devem ser plausíveis. A Teologia aceita como verdade até mesmo aquilo que pertence ao campo da Feitiçaria. Já a Ciência requer comprovação empírica. E a Filosofia é que deve fazer a ponte para que o Espírito se desloque para o campo da Física. Sem isso, essa energia que eu suponho ser o Espírito vai continuar sob o domínio dos pajés e dos pastores — geralmente incultos. O que será péssimo para o futuro da Humanidade.

Aliás, a hipótese do Espírito é magnífica. A ideia de Deus como energia é grandiosa. Deus pode ter massa e pode ser explicado por uma equação escrita por Einstein. Deus pode ser matéria. Deus pode ter mil elétrons na última camada. Deus pode ser apenas mais um elemento químico na Tabela Periódica! Como se vê, esse é um assunto sério demais para continuar fora do âmbito da Ciência.


O bom de ser ateu é que posso brincar com Deus sem que ele se ofenda.


Eu me equilibro nesse ofício de ser solto, dançar sempre numa corda bamba, saltar todas essas linhas sinuosas imprecisas e fazer minha alma desfilar pelos fascinantes versos desta vida. Eu sempre me equilibro neste desgovernado instante em que o mundo se desfaz em regras e o eterno se desfaz em risco. Neste inexato momento em que só sei que não sei nada.


Desbravar caminhos não é o mesmo que torná-los mansos.


Toda mudança requer um plano. Às vezes, plano esboçado em folha de papel, outras vezes, plano intuído no cérebro da gente. Mas a mudança mais gostosa é aquela que só requer um plano inclinado, por onde vamos deslizando em óleo de amêndoas, como se fosse no corpo de um grande amor. Deslizamos até a borda — e então saltamos no vazio do belo escuro azul brilhante profundo da vida. Mas tem hora que a gente verbaliza mudanças sem atitude que lhes corresponda. Também faço isso, muitas vezes. Será vontade real de mudar alguma coisa sem permissão das circunstâncias, uma vontade objetiva que pretende puxar o processo da suposta mudança — ou será isso apenas um subterfúgio mental para satisfazer nosso ego? Não sei. Só sei que com uma das mãos eu defendo a liberdade, e com a outra acrescento algumas horas ao meu dia.


Deus pediu-me pra morar dentro de mim. Deixei.


Eu falo certas coisas tão óbvias, que às vezes rio de mim mesmo. Não pelo que eu digo, mas pelo poder que essas minhas obviedades têm de chocar certas pessoas. Ninguém deveria se espantar com o que eu digo. Apenas reproduzo o que é natural. Tiro as cascas horrorosas das relações e mostro-as abertas. Exatamente o que todos deveriam fazer. Por exemplo, ontem, numa entrevista, eu disse que o homem casado, via de regra, não consegue satisfazer a sua esposa porque seu repertório de novidades é geralmente minúsculo. Falta-lhe criatividade. Acontece que nem mesmo um Einstein seria capaz de criar tantas novidades, todo dia, para suportar um casamento em alto nível. O homem casado jamais será um amante brilhante da sua própria esposa. O coitado vê num filme que pétalas de rosas vermelhas jogadas num lençol de cetim é uma coisa excitante. Abrir um champagne ao lado de um pratinho de morangos, colocar música romântica, essas coisas. Acontece que a criatividade do infeliz não vai além disso. O fato de ter casado já é uma pequena prova da sua baixa criatividade... Experimente repetir essa cena maravilhosa trinta dias consecutivos — com a mesma mulher. Claro que depois de quatro ou cinco dias ela vai ficar desesperada. Com o saco cheio de tanto morango, enjoada de champagne para o resto da vida e com o coraçãozinho entupido de pétalas vermelhas... Você vai ser ridicularizado, e virar um fracasso. Agora, repita essa mesma operação com trinta mulheres diferentes, uma por dia. Você fará trinta sucessos!


Ser feliz faz parte do meu show.


São duas as moedas que compram a Liberdade: chamam-se Desapego e Coragem. E não dá para se ter uma sem a outra. Acontece que o verdadeiro desapego vai além das coisas materiais. Só ficamos realmente livres quando nos desapegamos até das coisas espirituais. Principalmente das coisas espirituais! Não basta desapegar-se do vinho e do Camaro vermelho: é preciso desapegar-se de Zeus. De Zeus, de Apolo, e de Vênus. É preciso desapegar-se do pão e das flores. Das estrelas — e também dos amores...


Não basta ter liberdade de pensamento. É preciso ter liberdade de exercer o que pensamos.


Eu não entendo muito essas pessoas que ainda dormem na mesma cama depois de dez anos de casados. Quinze anos de casados. Essa promiscuidade é um perigo. Vai que um dia, por descuido, rola um sexo... rs! Que coisa mais estranha! Já imaginou sexo com a própria esposa, ou com o próprio marido — depois de dez ou quinze anos de convivência cotidiana?! Seria uma coisa tão sem graça, que eu nem consigo imaginar.


Para que dois se tornem um, cada qual tem que usar apenas metade de si mesmo.


Eu modifico perfumes e flores em palavras e velas — e planto meu verbo num jardim que fala. Hoje há um canteiro de ternuras e rosas vermelhas no meu corpo falante. Então, as palavras as digo, e as rosas, acendo — ou as uso para singrar oceanos com a força do vento. Por isso é que transformo em ousadia o que me diz a Natureza — e parto em busca de mais aventura e mais liberdade. Todo dia.


EU VIVO ESTA VIDA COMO SE TIVESSE CERTEZA DE QUE ELA É ÚNICA.


É só disso que trato nos meus livros: ideias novas, sagração da liberdade, e gramática do Amor. Se você não gosta dessas coisas, nunca será meu leitor. Minha literatura propõe uma prática viva de Liberdade absoluta.
Le livre de la Liberté!


TODA OPINIÃO QUE NASCE DA RAIVA É TOLA.


Erros de avaliação depõem exclusivamente contra quem os faz. Não adianta chamar de feio quem é belo, pois isto não o cobrirá de feiura. Não adianta chamar o gênio de burro, pois isto não o deixará idiota. Não adianta falsear um fato com argumentos raivosos, pois isto não muda a realidade. Julgamentos desprovidos de verdade não alteram a qualidade do objeto, mas dizem muito sobre a falta de inteligência do sujeito. E se essa manifestação irracional for acompanhada de algum tipo de violência, inclusive verbal, a coisa fica pior ainda. Chamar alguém de filho da puta com sussurros não torna puta a mãe do ouvinte, mas demonstra uma certa finesse de quem xinga. Entretanto, gritar em altos brados a mesma imprecação só demonstra que o autor, além de não saber raciocinar, não controla sequer as próprias emoções. O infeliz talvez ache que a altura do que supõe ser a verdade é uma questão de decibéis... Fuja desse tipo de gente. Essa história de flor de lótus é bobagem: do lodo geralmente só sai barro.


JULGAMENTO VERDADEIRO É AQUELE QUE VOCÊ FAZ QUANDO ESTÁ INTELIGENTE.


A hipótese do Espírito é magnífica. A ideia de Deus como energia é grandiosa. Deus pode ter massa e pode ser explicado por uma equação escrita por Einstein. O Espírito pode ser matéria. Deus pode ter mil elétrons na última camada. Deus pode ser apenas mais um maravilhoso elemento químico na Tabela Periódica! Como se vê, esse é um assunto sério demais para continuar fora do âmbito da Ciência.


LONJURA É FÁCIL DE SER MANTIDA. PROXIMIDADE REQUER CONTEMPLAÇÃO.


Eu respeito sempre os meus amores. Assim mesmo: no plural. Tenho muitos. Sempre os tive. Mas, quando eu digo "respeitar os meus amores", às vezes refiro-me às pessoas que eu amo, outras vezes às coisas que eu sinto. Portanto, respeitar os amores tanto pode significar respeitar as vontades (desejos, critérios, conceitos) de pessoas que eu amo (e que suponho me amem), quanto seguir livremente as paixões (desejos, critérios, loucuras) que eu trago no meu próprio peito. Dito de outra forma, e preferencialmente: respeitar os meus amores é seguir meu coração. Sempre.




Quando Jesus foi crucificado, Maria não escolheu o André para lhe ser o sucessor, nem Madalena foi atrás de um outro namorado. Assim como eu: se por acaso um dia morrer, minha mãe não me trocará por outro irmão: continuarei lhe sendo o primogênito — amado, insubstituível. Só não sei o que farão essas minhas adoráveis Madalenas...


A INTELIGÊNCIA FAZ MILAGRES.


O mundo é feito para atender padrões. Portanto, é praticamente impossível instalar rampas de acesso em todos os prédios do mundo. Os cadeirantes, por algum tempo ainda, não conseguirão ser totalmente bem atendidos em suas locomoções públicas. Aliás, mantidas as proporções e a visão do problema, isso acontece também com os cegos, os surdos, os analfabetos, os manetas, os anões, os altos demais, os obesos, os anoréxicos, quem precisa de muletas ou bengalas, os deficientes mentais, os gênios — e os poetas. Somos excepcionais. Logo, não nos encaixamos nos padrões do mundo. Nos padrões operacionais e de construção do mundo. A humanidade certamente encontrará soluções mais racionais do que rampas de acesso em todos os prédios e casas e casebres do mundo, ou avisos sonoros (audíveis até para os surdos) em todas as esquinas, ou pisos especiais em todas as calçadas do mundo, ou placas em Braille ou Libra, ou telefones públicos de várias alturas, ou assentos de vários tamanhos, e quantidade certa, em todos os metrôs, ônibus, trens e aviões, carroças e charretes de todos os países do mundo. Pistas de dança com rampas de acesso, regras e quadras especiais de vôlei ou basquete para obesos, ou anões; músicas audíveis para surdos, telas de notebook em Braille, televisores para cegos, etc. Assim como não dá para fazer regras especiais de conduta para os poetas e artistas. Creio — e desejo, sinceramente — que tais soluções sejam encontradas no futuro, o mais rápido possível. O poder da ciência e a inteligência humana não têm limites.


(*) Claro que eu cito poetas e gênios no texto acima apenas por elegância — e para deixar a coisa mais leve. Pois a discriminação social aos deficientes é de outro tipo. Falta uma política pública racional para atender a todos.



OS INDIFERENTES SÃO TODOS IGUAIS.


Sou a favor do casamento de todos os animais. Dos cabritos e leões, dos macacos, elefantes e esquilos. Sou a favor do casamento de todas as aves. Dos albatrozes e das águias, e até dos passarinhos. Sou a favor do casamento de todos os insetos, das aranhas e formigas, dos peixes, dos mosquitos e abelhas, dos répteis, crustáceos e moluscos. Dos anfíbios e dos vermes, das amebas e baleias. Sou a favor do casamento dos deuses e poetas, dos demônios e dragões, dos anjos e sereias, e até das bactérias... Mas, quanto ao casamento dos humanos — tenho cá minhas ressalvas...

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